
Decorre em Maputo o congresso das organizações da sociedade civil (OSC), uma iniciativa conjunta do programa PROCÍVICO e Direitos Humanos, implementado pelo IMD, MASC, CESC e CDD, e financiado pelo Governo da Finlândia, e da JUNTOS, uma plataforma de aprendizagem e conhecimento da sociedade civil que agrega 27 OSC, apoiada pela Fundação Aga Khan e pela Fundação la Caixa.
Sob o lema “Fortalecer a Sociedade Civil para Garantir uma Participação Cidadã Inclusiva e Transformadora”, o congresso junta, além de OSC, representantes da academia, sector privado, parceiros de cooperação e instituições públicas para refletir sobre os desafios e oportunidades que a sociedade civil enfrenta no actual contexto político, económico e social que Moçambique atravessa.
Durante dois dias, os participantes vão analisar os desafios que impactam na actuação das OSC, nomeadamente as fragilidades institucionais e de governação, a dependência excessiva de financiamento externo, a fraca articulação com as comunidades, a redução progressiva do financiamento internacional, o fechamento do espaço cívico e os impactos do conflito armado no norte de Moçambique e dos eventos climáticos extremos.
O Governo esteve representado pelo Secretário Permanente do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Justino Tonela. Intervindo na sessão de abertura, Tonela descreveu o congresso como uma oportunidade para escutar com humildade, reflectir com seriedade e agir com responsabilidade.
“A sociedade civil tem sido a voz dos que muitas vezes não são ouvidos, prestando e complementando a actividade do Estado. O vosso trabalho incansável nas comunidades, a vossa voz crítica e o vosso compromisso com a justiça social são pilares essenciais para o desenvolvimento do nosso país”, reconheceu.

 
    
    
 
  
 
   

 
  
  